20 de abril de 2009
CDS vai propor que doenças raras também sejam rastreadas no “teste do pezinho”
O CDS-PP vai apresentar no Parlamento uma proposta para alargar o leque de doenças a rastrear no “teste do pezinho”, para que o despiste passe também a incluir as chamadas doenças raras.
"Vamos apresentar uma recomendação para que o leque de doenças que são rastreadas no 'teste do pezinho', que é realizado até sétimo dia de vida dos bebés, seja alargado", adiantou a deputada do CDS-PP Teresa Caeiro.
Na iniciativa, que deverá ser apresentada na forma de proposta de resolução, o CDS-PP deverá recomendar ao Executivo que estude quais as doenças raras que devem passar a ser despistadas no “teste do pezinho”, bem como averiguar do ponto de vista técnico quais as doenças raras que já é possível rastrear. "Deverá ser feito o despiste para as doenças raras para que já existe tratamento", defendeu Teresa Caeiro, que hoje ao início da tarde esteve reunida com a Aliança Portuguesa das Associações de Doenças Raras.
Desta forma, sublinhou, ao fazer o rastreio precoce das doenças raras será possível começar a fazer a terapêutica mais cedo. "Assim não se perde tempo", frisou.
Na sexta-feira, a Assembleia da República aprovou por unanimidade um projecto de resolução do CDS-PP, que recomenda ao Governo a criação do Cartão para Protecção Especial dos Portadores de Doença Rara. De acordo com o diploma dos democratas-cristãos, este Cartão da Doença Rara proporcionará aos seus portadores um "acesso diferenciado" aos serviços de urgência e a consultas de especialidade.
O cartão deverá, ainda de acordo com o diploma do CDS-PP, ter um “chip” onde constarão dados como a identificação do doente e a patologia que padece, a medicação habitual, bem como a medicação a administrar em caso de urgência e o contacto do médico assistente.
Segundo números fornecidos pelo CDS-PP, estima-se que existam entre 5000 e 8000 doenças raras diferentes, afectando, no seu conjunto, entre seis a oito por cento da população, ou seja, em Portugal deverão existir entre 600 a 800 mil pessoas com este tipo de patologias.
Teresa Caeiro explicou que o objectivo é não perder
tempo e começar a tratar os problemas mais cedoEtiquetas: Parlamento, Rastreio
Escrito por Patrícia Salomé @ 15:54
5 Comments
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said...
O governo devia de investir mais nos tratamentos de certas doenças.
O blogue está excelente!
20 de abril de 2009 às 16:11
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said...
Muito Interessante... :D
20 de abril de 2009 às 16:11
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said...
Muito bem este blog é muito interesante, continua assim.
20 de abril de 2009 às 16:12
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said...
Acho muito bem que esse rastreio seja realizado. A primeira fase do tratamento de todas as doenças deve começar por um rastreio inicial eficiente, de forma a fazer todos os possíveis para essa doença se fazer sentir o mais tardiamente possível e se possível evitar que esta se manifeste
Continuem com o bom trabalho ;)
20 de abril de 2009 às 16:12
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AstroNews said...
Bom trabalho com o blog..
20 de abril de 2009 às 16:13
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